UMA JORNADA DE LIBERTAÇÃO...
No mundo dos sentimentos humanos, encontramos o amor e o ódio, ambos poderosos em suas capacidades de moldar o espírito e a alma. O conflito que nasce do ódio não só envenena nosso ser, mas também acorrenta a alma à lei do perdão. Esta lei, inexorável e justa, nos lembra que para cada ação há uma reação correspondente, um conceito conhecido como karma. Quando permitimos que o ódio domine, nosso espírito se encolhe, mergulhando nas trevas da ignorância e do sofrimento.
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No grande teatro da vida, todos somos atores, espelhando-nos uns nos outros. Aqueles que encontramos, especialmente aqueles que nos desafiam, são reflexos de aspectos não resolvidos de nós mesmos. Esses encontros nos oferecem a oportunidade de crescimento e compreensão. Libertar-nos dos condicionamentos implica reconhecer que nossos julgamentos e preconceitos são apenas ilusões que mascaram a verdade essencial de nossa existência.
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Fé é um conceito muitas vezes deformado por dogmas e tradições que limitam sua verdadeira essência. A fé condicionada pelas instituições pode se tornar um fardo, uma crença cega que nos separa de nossa divindade interna. No entanto, a fé que transcende esses condicionamentos é um chamado à liberdade. É a confiança inabalável na bondade fundamental do universo e no propósito maior de nossa existência.
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A verdadeira fé não é um conjunto de regras a seguir, mas um estado de ser que nos conecta diretamente com Deus, o Criador de todas as formas de vida. É a certeza tranquila de que, independentemente das aparências externas, somos parte de algo vasto e divino. É através dessa fé que encontramos a libertação dos nossos condicionamentos, permitindo que o amor, em sua forma mais pura, flua livremente. Ao abraçar essa fé, transcendemos os limites do ego e nos alinhamos com nossa natureza espiritual, reconhecendo nossa verdadeira identidade como almas divinas.
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Essa jornada de fé é uma viagem de retorno à nossa essência, onde aprendemos que o amor não se limita ao pessoal, mas se universaliza. Ele não possui forma ou cor, mas se manifesta no movimento sustentado pela consciência que habita todas as formas de vida. Nesta comunhão com o divino, encontramos a paz verdadeira, que não depende do lugar onde estamos, mas do que mora dentro de nós. Assim, a fé que transcende os condicionamentos é uma força libertadora que nos une à nossa fonte original, revelando a luz e a beleza de nossa alma estelar.
eulaliajorgerosalino@gmail.com
24 de julho de 2024 a 14:42
Muito bom o texto
Gratidão